Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Pelourinho Mau uso da língua nos media
Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
Falar (mal) em direto
Problemas linguísticos das transmissões ao vivo

A  diferença entre transmissões ao vivo e programas gravados, é que os primeiros não oferecem a flexibilidade de edição e correção que os últimos proporcionam. Por isso, por vezes ouve-se, como foi caso numa transmissão da CNN Portugal, que «Israel está sobre ameaça», «todas as casualidades» e «West Bank».

Uma gafe estapafúrdia
No nome do maior poema épico da língua portuguesa

Dizer-se "Os Lusiédas" candidata-se à gafe televisiva de 2024...

Fazes mesmo questão?
«Fazer perguntas», e não "fazer questões"

«Se anuncias ao teu interlocutor que lhe vais "fazer uma questão" estarás oferecendo pretexto a que ele te responda: "Dá-me mais jeito um casaquinho de malha".»

Crónica do jornalista Fernando Alves, na rubrica Sinais na TSF, em 23 de janeiro de 2023, sobre  a expressão recorrente «fazer uma questão» do «linguajar noticioso».

Três disparates técnicos
Numa notícia sobre um acidente rodoviário

«Muito mal se anda a escrever nos media portugueses», escreve neste apontamento o jornalista João Alferes Gonçalves, a propósito de uma noticia de um acidente rodoviário, publicada no jornal Correio da Manhã, do dia 7 de setembro de 2022.

Nos
A falta que faz o ponto abreviativo num ordinal...

No que redunda a falta do ponto na abreviação do quadragésimo congresso do PSD...

Informante vs. informador
A diferença entre «informar» e «denunciar»

Ao contrário do uso indistinto no Brasil, em Portugal sempre houve a diferença entre quem, às claras e, até por razões profissionais, presta informações disto ou daquilo (por exemplo, os meteorologistas, com «indicações sobre o tempo») e o seu inverso. Uma diferença substancial, mas cada vez mais ignorada nas traduções televisivas, como é o caso da série policial espanhola A Unidade, emitida na RTP 2  

Uma vitória... amargamente descrita
Insonsa em vez de insossa

O barbarismo insonso/a até já tem "consagração" dicionarística, mas...

<i>Ómicron</i>, palavra esdrúxula
Sobre a designação oficial da mais recente variante do SARS-CoV-2

Uma nova palavra entrou no léxico da covid-19 – e pelas piores razões, como tudo o que está a atingir o mundo por via da pandemia do SARS-CoV-2  e da denominação oficial da variante B.1.1.529. Como em todas as anteriores, a Organização Mundial de Saúde optou por uma letra do alfabeto grego, a 15.ª, precisamente. Reproduzida para o português, como palavra esdrúxula, a sua grafia leva obrigatoriamente acento no primeiro o, com a correspondente prolação. Regra que não tem sido seguida na comunicação social portuguesa. como aponta a professora Lúcia Vaz Pedro.

Na final do Festival da Canção 2021, em Portugal

Uma canção em inglês de um grupo  de nome inglês pouco menos que conhecido pode ser a representante musical de Portugal na Eurovisão? Foi o que se viu na final do  Festival da Canção 2021 transmitida pela RTP 1, na noite de 6 de março de 2011. Pior só os tropeções linguísticos da apresentadora.

Bolas fora no desporto da TV
Mais um caso da pandemia anglófona

Sobre  (má) pronúncia «à inglesa» do nome do estádio do  Barcelona, neste apontamento do jornalista  João Alferes Gonçalves, publicado em 2 de março de 2021 na página do Clube de Jornalistas. Manteve-se a norma ortográfica de 1945, seguida no original.